Para Lucrecia Martel, o cinema consente um olhar mais curioso do que vedado por
preconceitos. Lucrecia pensa o cinema como uma forma de acesso ao real, como um
modo de questionar a nossa perceção da realidade, sendo pelo cinema que esta adquire
significado. Neste sentido, o cinema devolve-nos uma abertura ao mundo que se perdeu
com a socialização ou com outros sistemas de modelação que influenciam a nossa
forma de entender e sentir a realidade.
Assim, o cinema possibilita também um olhar político sobre o mundo, permitindo-nos voltar a ver o que é evidente mas que esquecemos ou escolhemos esquecer. A nossa perceção é moldada, com a anuência de todos, por uma versão da história. Contudo, a humanidade tem mais cambiantes do que aquelas que nos oferece a visão contemporânea de um mundo global. Para Lucrécia Martel, a essência da vida não é abarcável e o cinema permite-nos justamente olhar para essa transcendência que é, afinal, diz Martel, parte de nós mesmos.
Assim, o cinema possibilita também um olhar político sobre o mundo, permitindo-nos voltar a ver o que é evidente mas que esquecemos ou escolhemos esquecer. A nossa perceção é moldada, com a anuência de todos, por uma versão da história. Contudo, a humanidade tem mais cambiantes do que aquelas que nos oferece a visão contemporânea de um mundo global. Para Lucrécia Martel, a essência da vida não é abarcável e o cinema permite-nos justamente olhar para essa transcendência que é, afinal, diz Martel, parte de nós mesmos.
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